O ENCANTAMENTO COMO POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO E AS VICISSITUDES DO REAL

Autores

  • Leonardo Carrijo Ferreira
  • Caio Souza Próchno
  • Maria Castilho Romera

Palavras-chave:

Método psicanalítico, Teoria dos campos, Arte, Psique

Resumo

O encantamento a partir da contemplação despretensiosa tem uma profundidade de sentido ainda não compreendida em sua totalidade. O significado deste ato, deste encantar, enseja imanências de possibilidades de compreensão do psiquismo, seja ele, individual, social ou cultural. A intenção do artista expressa em sua obra pode ser interpretada em sua singular transversalidade. A realidade, este reino de representações, comporta uma infinidade de campos diversos, campos a serem pesquisados. A aquisição da inteligibilidade deste momento consiste no encontro entre o artista, o real representado e seu contemplador, momento tão sublime quanto efêmero. O que se propõe é a interpretação do impacto que a obra de arte surte sobre o espectador, cujo entendimento se debruça sobre este impacto; através da ruptura de campo, a interpretação psicanalítica faz surgir os sentidos psíquicos. Se a psique é o que produz sentido nas coisas humanas, a proposta reside em criar sentidos a partir desta vivência contemplativa, como uma possibilidade de experiência; pois, o que esboça um campo impregnado de possíveis significados é este encontro do pesquisador com o artista, na experiência singular da contemplação, campo de múltiplos devires e da interpretação do estranho.

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Publicado

01-08-2015

Como Citar

Ferreira, L. C., Próchno, C. S., & Romera, M. C. (2015). O ENCANTAMENTO COMO POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO E AS VICISSITUDES DO REAL. Psicologia E Saúde Em Debate, 1(2), 55–70. Recuperado de https://www.psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/21

Edição

Seção

Artigo original